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Pedras naturais e revestimentos trazem valor aos projetos. Como escolher?

Quem acompanha o mercado e as tendências de arquitetura, interiores e decoração reparou que as pedras estão "em alta". Percebemos esse movimento em parte como uma busca por materiais orgânicos, um desejo de remeter mais à natureza, e também como um meio de trazer personalidade ao projeto. Lembrando que o uso de pedras em edificações vem desde a antiguidade...


A primeira pergunta a se fazer é o quanto se quer seguir tendências apenas para estar "atualizado" e o quanto se quer algo com o qual nos identificamos, realmente gostamos e queremos mesmo usar. Alguns elementos são mais facilmente substituídos na arquitetura e decoração, então podem ser trocados com mais frequência. Outros são mais custosos e trabalhosos, e aí talvez devam ser pensados pra serem mais permanentes. Esse é o caso das pedras e revestimentos, quase sempre. Outra coisa importante de se dizer é que muitas dessas pedras que estamos usando não são, de fato, ou não 100%, naturais. Vamos falar um pouquinho de tudo que há hoje no mercado e por que essa variedade é algo bom, no fim das contas. Quando especificamos um revestimento, precisamos pensar nesse ambiente, pra entender as questões técnicas, qual o conceito estético desejado, o orçamento disponível e até em questões sócio-ambientais. E assim podemos escolher qual material se adequa melhor. Afinal de contas, em uma rápida pesquisa se vê que há uma enormidade de materiais disponíveis!


Entre as pedras naturais temos o granito, o mármore, o quartzito, a ardósia, o limestone... Entre as sintéticas ou mistas temos os quartzos, os ultracompactos - que se apresentam com vários nomes de marcas, como Silestone e Dekton - o porcelanato, o nanoglass...



As características que variam entre todos esses materiais são a resistência a carga, impactos e calor, a porosidade e resistência a manchas e penetração da água, as espessuras disponíveis no mercado, as tonalidades, acabamentos em relação a textura e brilho e uniformidade da superfície, os preços, a garantia do fabricante e a disponibilidade. Não devemos, por exemplo, usar Silestone em revestimento de lareira, pois ele vai manchar e se modificar em contato com o calor; não devemos usar certos mármores em bancadas de cozinha ou bar, pois irão facilmente manchar com café, vinho ou mesmo água...


Os revestimentos sintéticos nos trouxeram nos últimos anos muitas novas possibilidades de tonalidades, padronização de superfícies que com as pedras naturais é algo difícil, novas espessuras que permitem diferentes montagens de peças. E ao mesmo tempo o exotismo e beleza única de algumas pedras naturais estão sendo supervalorizados e trazem exclusividade aos projetos.


Algumas características importantes pra levar em conta na hora de escolher:


GRANITOS E MÁRMORES - são extraídos de rochas, por isso tendem a ser mais porosos e ter menor resistência mecânica, podendo manchar com o contato frequente com a água ou outros líquidos. Por serem extraídos da natureza, não apresentam um padrão, mas um desenho único em cada chapa. Podem receber diferentes tratamentos, conferindo aspectos variados em relação ao brilho, textura e fechamento de poros.

SILESTONE - trata-se de uma mistura de pedras naturais com resinas, fabricado industrialmente. Sendo assim, segue padrões mais rígidos, tanto no visual que é sempre igual em cada modelo como em relação à resistência a impactos e manchas. Em geral é extremamente resistente, mas por ter resinas na composição, pode sofrer alterações de cor quando exposto à luz solar ou calor extremo, como panelas apoiadas ou proximidade de lareiras. Muitos outros sintéticos de outros fabricantes, que recebem nomes variados, possuem estas mesmas características.

DEKTON - a diferença para o Silestone é que não há resinas em sua composição, o que o torna ultra resistente a impactos, absorção de líquidos e calor ou luz solar. É um excelente material, porém bem mais caro.


Estamos sempre atentos ao mercado, conhecendo as novidades em feiras, publicações e junto aos fornecedores, pra sempre pensar no que vai ser ótimo pra cada projeto. Para quem quer usar qualquer pedra, seja natural ou sintética, a principal recomendação é: informe-se bem com o fornecedor ou arquiteto qual material é adequado para o local e uso que se pretende. Os profissionais ajudarão a garantir as melhores opções, evitar grandes incômodos que vêm com os erros e tirar o maior potencial desse material tão incrível!



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